5 principais causas da Degeneração Macular Relacionada à Idade

A Degeneração Macular Relacionada à idade é um problema que afeta a visão de boa parte da população idosa, principalmente após os 60 anos de idade. Ela ocorre na mácula, que é a região da retina responsável pela visão de cores e detalhes.

Com a falta de funcionamento adequado das células, pode haver a perda gradual da visão central, levando a problemas na visão e até mesmo a cegueira irreversível se não tratada a tempo.

Classificação

A DMRI pode ser classificada em úmida e seca. A primeira é menos comum, representando apenas 10% dos casos, porém é a forma mais grave, já que é responsável pelo desenvolvimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina. A forma seca representa até 90% de todos casos e sua progressão é mais lenta.

Causas principais

Existem vários fatores de riscos para o desenvolvimento e progressão da degeneração macular relacionada a idade. Entre os principais estão a idade, herança genética, hábitos de vida não saudáveis, doenças crônicas e exposição exagerada à radiação solar.

Idade avançada

Como o próprio nome já diz, uma das causas principais da degeneração macular relacionada à idade é o processo natural de envelhecimento. Quando ficamos mais velhos, as células vão diminuindo a atividade e eficiência e a visão também perde seu desempenho. Estatísticas indicam que a doença atinge cerca de 3 milhões de idosos no Brasil, especialmente após os 60 anos.

Herança genética

De acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature Genetics, a genética pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da DMRI. Assim como acontece em doenças como o diabetes e hipertensão, o risco de uma pessoa ter degeneração macular é determinado por vários genes do corpo humano.

Esse fato fica mais evidente quando observamos que a DMRI, muitas vezes ocorre em vários indivíduos de uma mesma família, assim como entre pessoas de ascendência asiática ou europeia.

Hábitos de vida não saudáveis

Os hábitos de nosso dia a dia também podem influenciar se a doença irá se manifestar ou não. Já é comprovado cientificamente que uma dieta rica em alimentos ultraprocessados e com baixo teor nutricional fazem com que o corpo não tenha antioxidantes em quantidades adequadas para combater os radicais livres, acelerando o processo de degeneração celular.

Além disso, os fumantes correm um maior risco de desenvolver a DMRi do que as pessoas que nunca fumaram ou que deixaram de fumar. Isso porque o tabagismo prejudica a circulação e faz com que as células recebam menos nutrientes para o bom funcionamento da mácula.

Doenças crônicas

Diabetes, colesterol alto e hipertensão arterial também estão entre as possíveis causas da DMRI. Estudos mostram que as drusas, lesões de coloração amarelada características da doença, são compostas em grande parte de colesterol. Sendo assim, manter os níveis altos de colesterol pode causar ou piorar o quadro.

No caso da hipertensão e o diabetes, como ambas doenças dificultam a circulação do sangue, elas também fazem com que as células da retina não recebam os nutrientes necessários, acelerando o processo de degeneração macular.

Exposição exagerada à luz solar

Embora poucas pessoas saibam, a exposição intensa aos raios solares, sem a devida proteção, pode danificar a mácula e causar o problema. Os raios ultravioletas danificam as células e podem destruí-las ou fazê-las mudar de função. Por isso, é recomendado a utilização de óculos de sol, chapéus, bonés ou viseiras para diminuir o impacto gerado por esses raios.

Novas oportunidades de tratamento para a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

O CENDERS está conduzindo um estudo clínico com a finalidade de desenvolver novos medicamentos para melhorar os tratamentos disponíveis para a Degeneração Macular Relacionada à Idade.

Se você tem idade a partir de 50 anos e o diagnóstico comprovado de DMRI, tenha a chance de aumentar a sua qualidade de vida a partir de tratamentos inovadores para a doença! Clique aqui e participe!

Quer saber mais? Continue acompanhando o CENDERS e saiba mais sobre essas e outras curiosidades do universo da pesquisa clínica!

Últimas notícias

Pesquisas Clínicas + Inteligência Artificial: O Futuro da Saúde

Dores de cabeça podem ser cefaleias ou enxaquecas, e entender a diferença é fundamental para um tratamento eficaz. A cefaleia é uma dor leve a moderada, geralmente nos dois lados da cabeça, enquanto a enxaqueca é uma dor pulsante e intensa, com sintomas como náuseas e sensibilidade à luz e ao som. Para cefaleias leves, analgésicos e mudanças no estilo de vida ajudam; já para enxaquecas, medicamentos específicos e tratamentos preventivos podem ser necessários.

Leia mais »

Dor de cabeça? Saiba se é enxaqueca ou cefaleia

Dores de cabeça podem ser cefaleias ou enxaquecas, e entender a diferença é fundamental para um tratamento eficaz. A cefaleia é uma dor leve a moderada, geralmente nos dois lados da cabeça, enquanto a enxaqueca é uma dor pulsante e intensa, com sintomas como náuseas e sensibilidade à luz e ao som. Para cefaleias leves, analgésicos e mudanças no estilo de vida ajudam; já para enxaquecas, medicamentos específicos e tratamentos preventivos podem ser necessários.

Leia mais »

Diabetes e saúde cardiovascular: O que você precisa saber

O diabetes tipo 2 afeta milhões de pessoas no Brasil e está fortemente ligado a doenças cardiovasculares. O excesso de glicose no sangue danifica vasos sanguíneos, aumentando o risco de infarto e AVC. Apesar da gravidade dessa conexão, a conscientização é baixa, com muitos brasileiros desconhecendo tanto os sintomas quanto os riscos. Prevenir o diabetes e proteger o coração envolve uma dieta saudável, atividade física e controle de peso.

Leia mais »