A evolução dos tratamentos para o câncer de mama nos últimos 30 anos

Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, uma doença que afeta aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados (de acordo com dados da OMS de 2020), o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. No Brasil, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima que entre 2020 e 2022 serão 66.280 novos casos.

Além de ampliar a conscientização e a busca pelo diagnóstico precoce, a discussão em torno do câncer metastático e o entendimento e expansão do conceito de que o câncer de mama não é uma única doença – dividido em hormônio positivo, HER2 positivo e triplo negativo – também foram passos importantes para o desenvolvimento de novos tratamentos que abrem uma nova gama de possibilidades para pacientes e profissionais da saúde.

Boas notícias

Durante o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO Meeting 2022), maior congresso do mundo na área de oncologia, apresentou diversas novidades para o tratamento da doença. Uma das grandes novidades foi o estudo DESTINY-Breast04, que apresentou uma nova terapia como opção de tratamento para um enorme grupo de mulheres de acordo com publicação do New England Journal of Medicine.

Na prática, somente mulheres com forte expressão do receptor HER2 na célula tumoral recebiam tratamentos com drogas-alvo anti-HER2, mas com este novo estudo, mulheres de expressão fraca do receptor (o tumor denominado HER2-low) também vão se beneficiar desta terapia-alvo.

Novos medicamentos

Um ótimo exemplo do avanço do tratamento do câncer de mama no mundo é o medicamento abemaciclibe lançado em 2019 com o objetivo de tratar o câncer de mama avançado ou metastático RH+HER2-. O estudo clínico responsável pela comprovação de eficácia mostrou a redução de 46% no risco relativo de progressão da doença ou morte em comparação ao grupo de pacientes sem esse tratamento.

Isso é uma ótima notícia para profissionais médicos que ganham novas opções para oferecer o tratamento mais adequado de acordo com o tipo de paciente e, consequentemente, também oferecer para esse público mais qualidade de vida com terapias efetivas e direcionadas para cada tipo de câncer de mama.

Quer saber mais? Continue acompanhando o CENDERS e saiba mais sobre essas e outras curiosidades do universo da pesquisa clínica!

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